Vila d’Este recebeu com entusiasmo nova sessão de esclarecimentos
Em causa o projecto de ampliação da Linha Amarela, que terá implicações directas no local
O Pavilhão Municipal Professor Miranda de Carvalho, localizado na urbanização de Vila d’Este (na freguesia de Vilar de Andorinho, em Vila Nova de Gaia), foi ontem à noite o palco de mais uma sessão de apresentação dos trabalhos de ampliação da Linha Amarela, que decorrem a bom ritmo desde Março passado. O evento adquiriu um carácter especial pelo facto de esta zona residencial ser um dos polos fundamentais do plano de expansão da rede do Metro, devido à construção de uma nova estação naquele lugar. Isto é algo que não só valorizará ainda mais o espaço, como contribuirá para uma grande melhoria na mobilidade dos seus mais de 17 mil habitantes.
Por isso mesmo, foi possível assistir-se a uma óptima adesão dos representantes das instituições desta comunidade e dos cidadãos em geral que – quer de modo presencial, com cerca de 20 pessoas no pavilhão; quer remotamente graças às plataformas do Metro nas redes sociais – acompanharam a sessão. Tiago Braga, presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia e da Área Metropolitana do Porto, e Serafim Teixeira, presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Andorinho, foram os intervenientes na iniciativa.
Tiago Braga enalteceu justamente a importância que Vila d’Este assume nos planos de expansão da rede do Metro: “Quando começámos a desenvolver a Linha Amarela, em 2017, surgiram dois pontos que, para nós, era absolutamente fundamental que fossem servidos: o Hospital Santos Silva e Vila d’Este. A urbanização de Vila d’Este será o melhor término que o Metro do Porto irá ter no futuro e corresponde a um elemento que nós temos na nossa estratégia, que é servir zonas chave. Ou seja, zonas que têm mais de cinco mil habitantes por quilómetro quadrado”.
O presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto aproveitou também a ocasião para vincar, de novo, aquela que é uma das grandes bandeiras que este projecto abraça: a da conciliação da perspectiva económica com a ambiental. “Na altura em que avançamos para esta fase de exploração do Metro, presidiu a essa tomada de decisão o desenvolvimento de um modelo de sociedade em que, a partir do transporte público, se consome menos carbono. Em qualquer linha que façamos, temos de ter em conta a dimensão ambiental”.
De igual modo, o presidente da Câmara de Gaia salientou os benefícios de várias ordens que a empreitada representa para a cidade no seu todo e, em particular, para a área urbana de Vila d’Este. “Parece-nos que é determinante que, numa zona onde se concentra tanta gente, haja uma resposta cabal de um meio de transporte limpo, eficiente e barato. Este é, em simultâneo, um fator de engrandecimento e valorização desta comunidade sob todos os pontos de vista, até da valorização económica das habitações”.
A respeito do prolongamento da Linha Amarela em geral, Eduardo Vítor Rodrigues esclareceu que se trata de uma obra que “era uma insistente aspiração tanto do município, como da própria Metro do Porto”. Além disso, conforme afirmou, “esta é a linha mais curta, mas ao mesmo tempo a mais lucrativa e que mais pessoas transporta diariamente”.
Serafim Teixeira, por seu turno, manifestou o seu natural regozijo pela chegada deste meio de transporte colectivo à freguesia a que preside. “O Metro é uma grande revolução em Vilar de Andorinho e em Vila d’Este. A obra está a transformar esta urbanização e esta freguesia, criando uma dinâmica que não existia antes. É realmente o melhor transporte que podíamos ter”.
Através do Metro, os residentes de Vila d’Este poderão, por exemplo, passar a aceder à Câmara de Gaia em menos de 10 minutos e ao centro do Porto em menos de 20.
Linha Amarela | Sessão de Esclarecimentos | Vila D’Este 20 ABRIL 2021