Avanço da Linha Amarela leva ao fecho do túnel de Santo Ovídio
Corte no trânsito irá durar 18 meses e inicia-se na próxima terça-feira, dia 2 de Novembro. A extensão da Linha Amarela estará concluída até ao fim de 2023.
O desenvolvimento progressivo e a ritmo cada vez mais acelerado das obras de ampliação da Linha Amarela do Metro vai obrigar ao corte integral do trânsito no túnel de Santo Ovídio, em Gaia. O encerramento do túnel ocorre já a partir de terça-feira da próxima semana (dia 2 de Novembro) e estará em vigor nos próximos 18 meses. Este anúncio foi feito, por Tiago Braga, presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto durante uma visita pontos nevrálgicos da empreitada de prolongamento da linha até Vila d’Este.
“Vamos proceder ao encerramento do túnel, pois iremos avançar com a ligação da actual estação de Santo Ovídio até à futura estação de Manuel Leão, através da construção de um viaduto de 600 metros e de um túnel de um quilómetro”, explicou Tiago Braga. O presidente da Metro do Porto afirmou mesmo que esta é “uma frente de trabalho importante”, tratando-se por isso de mais um “momento marcante” no que respeita a esta nova fase de expansão do Metro.
Já Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara de Gaia, referiu-se à extensão da Linha Amarela como sendo “uma obra absolutamente estruturante” para a Área Metropolitana do Porto. O autarca fez questão de salientar, além disso, que o resultado final compensará, em larga medida, os naturais constrangimentos no decurso dos trabalhos. Uma opinião corroborada também pelo presidente da Metro do Porto, que não deixou ainda de chamar a atenção para o impacto ambiental positivo do projecto: “As coisas ficarão muito melhores para todos, até porque estaremos a contribuir para a descarbonização, utilizando um transporte como o Metro, que tem uma pegada carbónica muitíssimo inferior à do transporte individual. Esse é o bem maior deste empreendimento”, assinalou.
Tiago Braga disse ainda que estas obras estarão concluídas até final de 2023. Recorde-se que esta ampliação garantirá um novo trajecto desde Santo Ovídio, seguindo daí para as futuras estações de Manuel Leão (subterrânea e localizada junto à Escola Soares dos Reis e ao Centro de Produção da RTP), do Hospital Santos Silva e, finalmente, de Vila d’Este.